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   Tiago Bettencourt apresenta “Livro de Letras 2001-2023”

Sai esta quinta-feira, dia 15 de fevereiro, Livro de Letras 2001-2023. Trata-se de uma coleção em formato livro de bolso de todas as letras editadas por Tiago Bettencourt, desde os primeiros singles com os Toranja até à mais recente Caminhar, extraída do álbum XX – Ao Vivo no Coliseu dos Recreios.

O livro passa inclusive por parcerias e músicas feitas para outros artistas. Todas as letras do cantor e compositor são, assim, mostradas cronologicamente, contando uma história que se iniciou no primeiro single dos Toranja, Fome (Nesse Sempre), editado na compilação da Optimus de 2001.

“A ideia foi criar um objeto leve, bonito, fácil de folhear, para estar perdido algures pela casa, ou no carro, e se ir visitando volta e meia, à imagem dos livros de poemas de artistas e poetas que tenho cá por casa e que consulto sem qualquer regra ou compromisso.
Testemunha a minha evolução, a evolução da minha visão do mundo, as minhas mutações e as mutações também do mundo à minha volta durante todos estes anos.”
Tiago Bettencourt
A ilustração da capa em jeito de enigma é de Lourenço Providência, que conta com trabalhos publicados no The New York Times, The New Yorker e Monocle. Assinou igualmente, entre muitos trabalhos, uma série para o estúdio dinamarquês da Barkas e um mapa ilustrado para o livro Kinfolk Travel.

Tiago Bettencourt vai estar amanhã na Livraria Martins, em Lisboa, para assinalar o momento e assinar livros aos presentes. O encontro está marcado para as 18 horas.

    Escrever é o acto de pensamento mais justo. Obriga à escolha cuidadosa das palavras, a recuperar o pensamento que estava fixado e a fazê-lo voltar a mexer-se. Muitas vezes faz com que terminemos com o resultado contrário ao que tínhamos como certo antes de escrever a primeira palavra.

    Escrever crónicas obriga a um pensamento constante sobre o que nos rodeia, mas o que nos rodeia nem sempre é companhia aconselhável, e pensar sobre isso pode aumentar – para o bem e para o mal – o que antes não se via.

    Quando me convidaram para escrever crónicas semanais na revista Sábado (que sai à quinta, já agora), foi essa a minha dúvida: quais seriam as consequências de escolher mais uma maneira de ver de perto as coisas que me aleijam? Para me contrariar, aceitei.

    Enquanto escrevia dei por mim muitas vezes a pôr em causa o que pensava antes e a pensar sobre o que isso quereria dizer. Não cheguei a conclusão nenhuma, mas ao preparar este livro percebi que as coisas dentro da minha cabeça fazem muito barulho. Ordená-las e escrevê-las é ainda o último reduto de sanidade contra esse ruído. Este livro é uma compilação dessas crónicas que escrevi e que agora vieram para aqui viver todas juntas.

 

BRUNO NOGUEIRA


    Nasceu em Lisboa, em 1982. Divide a sua carreira entre o teatro, a televisão e a rádio. No teatro participou em vários espectáculos encenados por Beatriz Batarda, Marco Martins e Tiago Guedes, entre outros. É o criador do espectáculo Deixem o Pimba em Paz (2013), onde, ao lado de Manuela Azevedo, desconstrói os temas mais emblemáticos do cancioneiro pimba. Na televisão ganhou destaque nos programas Levanta-te e Ri (SIC), Manobras de Diversão (SIC), Lado B (RTP) e Contemporâneos (RTP), do qual também foi co-criador. Criou, escreveu e actuou nas séries Último a Sair (RTP) e Odisseia (RTP), Som de Cristal (SIC), ao lado de Miguel Esteves Cardoso em Fugiram de Casa dos Seus Pais (RTP), Sara (RTP), Princípio, Meio e Fim (SIC) e Tabu (SIC) . Na rádio é autor, com João Quadros, de Tubo de Ensaio (TSF) e Mata-Bicho (Antena 3). No final de 2018, após um interregno de dez anos, regressou à stand up comedy com Depois do Medo. Em Outubro de 2019, apresentou o espectáculo em Lisboa, no Teatro Nacional Dona Maria II, e terminou a digressão na Altice Arena. Foi a primeira vez que um comediante esgotou este último recinto com um espectáculo a solo. Durante a pandemia criou um projecto no Instagram intitulado Como é que o Bicho Mexe. Em Dezembro de 2023, integrou o espectáculo Uma Nêspera no Cu, que esgotou três datas na Altice Arena. Tem um podcast chamado Isso Não se Diz e, desde Novembro de 2022, assina semanalmente as páginas Talvez Crónica na revista Sábado. Gosta muito da vida que tem.

Livro de Carlo Vecce - O Sorriso de Caterina

CARLO VECCE

“O sorriso de Caterina”

    Pela primeira vez, a história da mãe de Leonardo Da Vinci é contada.
    Caterina é uma rapariga selvagem, nascida livre, como o vento. Corre a cavalo pelos planaltos do Cáucaso, ouve as vozes das árvores, dos animais, dos deuses e dos heróis. O seu povo é um povo fora do tempo; a sua língua, a mais antiga e incompreensível do mundo. Até que, um dia, é subitamente arrastada com violência para a História. Capturada em Tana, a última colónia veneziana na foz do Don, inicia uma incrível viagem através do Mar Negro e do Mediterrâneo. Vê as cúpulas douradas de Constantinopla na véspera da conquista turca, vê Veneza erguer-se das águas como num sonho e, finalmente, Florença no esplendor do Renascimento.

    Mas não se trata de uma viagem de lazer. Caterina é uma escrava, uma «coisa». A sua existência está agora entrelaçada com a de piratas, soldados, prostitutas, outros escravos como ela, aventureiros e mercadores, homens e mulheres que a compram, revendem ou alugam. A sua história é tão grande, líquida e móvel como o mar que atravessou. A história de uma rapariga a quem roubaram tudo, o seu corpo, os seus sonhos, o seu futuro, mas que foi mais forte. Sozinha, percorreu as estradas do mundo sem medo, sofreu, lutou, amou, recuperou a sua liberdade e a sua dignidade de ser humano.

    Um dos filhos que deu à luz quando ainda era escrava, Caterina amava-o mais do que a sua própria vida. E sabe que ele a amava da mesma forma, apesar de nunca lho poder dizer, de nunca a poder chamar de mãe, e de ela ter de fingir que ele não era seu filho. A sua felicidade era dar-lhe tudo o que tinha: o seu amor infinito pela vida, pelas criaturas e pela liberdade. O nome dessa criança, todos nós sabemos: Chamava-se Leonardo.

    Também a nós, Caterina dá alegria e liberdade, mas pede muito em troca.

   Acordar-nos, como que de um longo sono, sem sonhos. Abrir os nossos olhos. Compreender que a sua história não é a história de um passado distante e fabuloso. É a história de hoje: de uma estrangeira no último degrau da escada social e humana, de uma mulher que saiu de um barco e veio sabe-se lá de onde, sem voz nem dignidade. É por isso que deve ser contada. Por Caterina. Pelas suas irmãs que morrem no mar que ela atravessou e que sofrem à nossa volta.

SOBRE CARLO VECCE

    Carlo Vecce, estudioso da civilização do Renascimento, dedicou-se sobretudo à figura e à obra de Leonardo Da Vinci.
Dirigiu programas de cooperação cultural na Índia e na China e foi destacado para a Academia dei Lincei. É professor na Universidade de Nápoles L’Orientale.
    O Sorriso de Caterina é o seu primeiro romance publicado em Portugal.

RUI OCHOA

“A Jornada”

    O testemunho fotográfico da Jornada Mundiail da Juventude 2023 pelo fotógrafo oficial do Presidente da República
Durante os dias da Jornada Mundial da Juventude, Rui Ochoa acompanhou o Presidente da República em todos os eventos da Jornada e da visita do Papa Francisco a Portugal. Este livro é o seu olhar fotográfico desses dias: dos eventos, dos peregrinos, do Papa, dos encontros, da energia e da união que se viveu nestes dias de Agosto de 2023.
    Com prefácio do cardeal D. Américo Aguiar, presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, e um texto do Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.

Em edição bilingue (português/inglês).

Todos os direitos de autor deste livro serão doados às associações ACREDITAR e KASTELO.


    Rui Hernâni Ochoa (Porto, 1948), jornalista e fotógrafo, iniciou a sua atividade profissional como repórter fotográfico no Jornal de Notícias. A partir de 1980 começa a sua colaboração no Jornal Expresso, onde ascenderia a editor em 1989 e, mais tarde, diretor de fotografia. É autor de múltiplas reportagens em Portugal e no resto do mundo. Esta tendência para os acontecimentos políticos leva-o a participar em inúmeras publicações, entre as quais: Balsemão, O Retrato, Solidão e Poder; Soares O Presidente; Conversas com Álvaro Cunhal (em parceria com a jornalista Maria João Avillez); Cavaco Silva – Perto dos Portugueses, em 2006; O Museu de Rachol (Índia); Mais recentemente, publica a obra Afetos em 2016, testemunho de campanha eleitoral para a Presidência da República do Professor Marcelo Rebelo de Sousa; os catálogos de fotografia: América-América, em 2017; Papas Peregrinos de Fátima, em 2019, e Acasos, em 2021.
Expôs o seu trabalho por diversas vezes em Portugal; Paris; Barcelona; Rio de Janeiro e Roma.
Está representado no Arquivo Nacional de Fotografia do Ministério da Cultura. Galardoado com diversos prémios, dos quais realça, em 1985, o prémio Gazeta do Jornalismo, atribuído pelo Clube dos Jornalistas; o prémio Society for News Design nos EUA, em 1998, com as reportagens «A cor do trabalho» e «Um Instante de Emoções». Em 1998, foi condecorado com a medalha de mérito e dedicação, grau prata, pela Câmara Municipal da Amadora. Em 2017, foi condecorado com a medalha de ouro (mérito) pela Câmara Municipal do Porto, e, em 2021, foi condecorado com a Ordem de Mérito – Grau Oficial, pelo Presidente da República.
Foi docente de Fotojornalismo na Universidade Lusófona e na Escola de Recuperação do Património de Sintra.
Desde março de 2016, exerce funções enquanto fotógrafo oficial do Presidente da República.

Exposição
O Bullying não te define

     12 adultos que foram alvo ou fizeram Bullying quando eram crianças.
    Denúncias na PSP. Entradas nas urgências. Mudanças de escola a meio do ano. Isto foi o que lhes aconteceu naquela altura. E depois? Quando a escola terminou…?
    Esta é a história deles, décadas depois.
    Uma prova de que o Bullying não define ninguém.
    Há um ano, a Marta Curto e a No Bully lançaram o diário de escrita terapêutica O Bullying termina aqui, o Teu Diário de Superação.

É um livro para ser escrito na primeira pessoa, por jovens alvo de Bullying, mas não só.
Promove a autoestima e a autoconfiança através de exercícios de escrita diários que puxam pela criatividade e sinceridade do jovem.

Pouco depois, a Marta começou a receber várias chamadas e mensagens de pessoas adultas, que confessavam que, tal como ela, também tinham passado por Bullying. Eram pessoas felizes, extrovertidas, divertidas, empreendedoras. Ou seja, sem rasto da criança tímida que, em tempos, fora alvo de bullying.

E aí começou a ideia desta exposição, baseada neste livro, no mês em que celebramos o combate ao Bullying

Com os adultos.

Nesta exposição, 12 pessoas aceitaram expor-se. Porque o Bullying não define ninguém, estas pessoas aceitaram mostrar as suas dores e as suas feridas (e sim, ainda lá estão e sempre estarão), sem vergonha, nem medo de julgamentos. A cada contacto que fazia, cada testemunho que recebia, a Marta sentia que esta exposição era uma catarse, um grito de paz para com anos de guerra, anos de maus-tratos, de idas a hospitais, de queixas na PSP.

Por isso esta exposição é importante para quem fala, mas também para quem ainda não falou. Para quem ainda tem vergonha. Para quem ainda sente a humilhação.

O Bullying não te define. É uma peça do teu puzzle, mas não definiu, nem nunca definirá a pessoa que tu és e tudo o que poderás conquistar.

E estas pessoas são prova disso.

Esta exposição foi inaugurada no dia 12 de Outubro, na FNAC COLOMBO, com a apresentação de Marta Curto, Inês Andrade (fundadora da No Bully) e Diva O’Branco, actriz e participante na exposição.

Estará patente na FNAC Colombo até dia 5 de Dezembro, e depois deverá entrar no circuito de exposições da FNAC, pelo país.

 

SUSANNE ABEL

“Fique longe de Greta”
Um grande amor em tempos de escuridão
Tom Monderath, o famoso apresentador de notícias de Colónia, está preocupado com a sua mãe. Greta, de 84 anos, está cada vez mais esquecida. Quando o diagnóstico de demência surge, Tom fica horrorizado. Até que a doença da mãe se torna uma dádiva: pela primeira vez na sua vida, pouco a pouco, Greta fala de si própria – da infância na Prússia Oriental, sobre a fuga dos soldados russos durante o Inverno gelado, a saudade do pai desaparecido e os seus êxitos no mercado negro de Heidelberg e do seu encontro com o soldado Robert Cooper.

Será tudo isto a chave para compreender a tristeza de Greta, que também ensombrou a infância de Tom? Quando Tom se depara com cartas e fotografias do tempo que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, descobre um mistério incrível. Quem é a criança de pele negra da fotografia que Greta guarda como um tesouro? Greta fica em silêncio. Pela primeira vez, Tom começa a olhar e investigar mais profundamente o passado da sua mãe e começa a aperceber-se que a sua felicidade está também ligada ao passado desta…

O romance de estreia de Susanne Abel conta a história comovente e autêntica das crianças da Ocupação, o Plano Brown Baby, desvendando factos pouco conhecidos, mas muito perturbadores do pós-Segunda Guerra Mundial.

SOBRE SUSANNE ABEL
Susanne Abel é natural de uma aldeia de Baden, na fronteira com a França. Trabalhou como assistente de educação aos dezassete anos e, mais tarde, como educadora. Após uma formação como marionetista, chegou à televisão através do teatro. Concluiu os seus estudos na Academia Alemã de Cinema e Televisão em Berlim e, desde então, realizou numerosos documentários para a televisão, tanto como autora e realizadora. Vive e trabalha em Colónia.

ALIX GARIN

“Não me esqueças”
“Marie-Louise, dá um beijo ao mar, por mim.”

Foi a última coisa que a minha mãe me disse.
− Sabes que mais, avó? E se lá fôssemos mesmo?

A avó de Clémence sofre da doença de Alzheimer. Perante o seu desespero, Clémence toma a decisão de a tirar do lar e de a levar numa viagem em busca da hipotética casa da sua infância. Uma fuga, uma busca, uma insanidade, uma oportunidade para se reencontrar.

A menos que tudo seja, afinal, uma despedida…

SOBRE ALIX GARIN
Nasceu em 1997, na Bélgica. A sua vocação para a banda desenhada surgiu quando era ainda muito jovem e foi sem hesitar que começou a estudar banda desenhada na École Supérieure des Arts Saint-Luc, em Liège. Em 2017, ganhou o prémio Jovens Talentos no Festival Quai des Bulles, em Saint-Malo.

Em 2018, recém-formada, mudou-se para Bruxelas, sendo então contratada pela agência Cartoonbase. Começou depois a escrever a novela gráfica “Ne M’oublie pas”, uma história muito pessoal, publicada em França, em 2021. Atualmente, já está traduzida em 14 idiomas.

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Produção e Pós Produção Video
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Captação Fotografica
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Captação Video
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